Não foi Charlie Parker, nem Art Blakey, nem Sun Ra (até porque já estão todos mortos). Na sexta-feira passada, o Birdland encheu-se (de japoneses, mostly) para ver e ouvir o quinteto de Enrico Rava. Rava - o Ricardo, melhor que eu, poderá atestá-lo - é um dos grandes trompetistas em actividade. Toca um jazz clássico, tenso, mas com amplos espaços de respiração. Às tantas, a meio do set, saiu-se com uma versão de My Funny Valentine capaz de pôr em sentido o mais exigente fã de Miles Davis. Na mesa ao lado da minha, Al Foster e Joe Scofield iam dizendo que sim com a cabeça, enquanto deitavam abaixo uma garrafa de vinho tinto. Os japoneses, esses, tiravam fotografias sem flash.
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