A crítica realça a exibição de Costinha (o mais civilizado jogador da selecção) e de Deco. Mas o que eu mais gostei de ver foi Cristiano Ronaldo. Não será cem por cento consequente, mas promete sempre entusiasmo. Devia haver um decreto interno que obrigasse todos os jogadores da equipa a entregarem-lhe a bola logo que a recebem, e um outro que o proibisse de passar a bola a quem quer que fosse, excepto, talvez, quando rodeado por sete ou oito adversários. Se Nelson Rodrigues tivesse de fazer a crónica do Portugal-Irão, diria que Ronaldo fintou a barba rala de Ahmadinejad, as cinzas do Xá da Pérsia e o turbante do Aiatola. Deixemo-lo, pois, indisciplinado, desrespeitar a táctica.
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