Gram, Durendal, Joyeuse, Excalibur.
Andam antigas guerras pelo verso,
Que é única memória. O universo
Semeia-as pelo Norte e pelo Sul.
Nas espadas persiste a ousadia
Da direita viril, hoje pó e nada;
E no ferro ou no bronze essa estocada
Que foi sangue de Adão naquele dia.
Gestas enumerei de tão distantes
Espadas cujos homens deram morte
A reis e a serpentes. Outra sorte
De espadas há, murais, sempre constantes.
Deixa-me, espada, usar contigo a arte;
Eu, que não mereci nunca manejar-te.
Espadas, Jorge Luis Borges, O Ouro dos Tigres, 1972.
19.10.06
Grandes argentinos
p. by Eduardo
Arquivo do blogue
Links
- 31 da Armada
- Atlântico
- Arrastão
- As Aranhas
- Blasfémias
- ...bl-g- -x-st-
- Bomba Inteligente
- O Cachimbo de Magritte
- A Causa Foi Modificada
- Contra a Corrente
- Desesperada Esperança
- Devaneios
- Diário
- Estado Civil
- Ex-Ivan
- O Futuro Presente
- Gato do Cheshire
- Homem a Dias
- Incontinentes Verbais
- O Insurgente
- Mar Salgado
- Memória Inventada
- A Invenção de Morel
- Moody Swing
- Noite Americana
- No Quinto dos Impérios
- Origem das Espécies
- Pastoral Portuguesa
- Portugal Contemporâneo
- Still Kissin
- Tradução Simultânea
- Um Blog sobre Kleist
- Vício de Forma
- Voz do Deserto
- Abrupto
- Alexandre Soares Silva
- The American Conservative
- Ananana
- A & L Daily
- Artnet
- The Believer
- Blissblog
- Cinco dias
- Cinecittà
- Commentary
- flur
- Hitdabreakz
- Jazz e Arredores
- João Pereira Coutinho
- National Review
- Other Music
- Pitchfork
- Pobre e mal agradecido
- Provas de Contacto
- Shock Cinema
- Snobsite
- The Spectator
- Suicide Girls
- Wall Street Journal
- The Wire