Explicar massacres como o da Virgínia partindo do pressuposto de que o homem é bom e é a danada da sociedade que o perverte, é ignorância que já nem à Dra. Maria Barroso se desculpa. A História tem dado algumas provas de que o homem não é assim tão bom como isso e, apesar de tudo, as sociedades evoluidas ainda vão sendo aquelas onde a margem para a violência é menor. Seja pela força da lei, seja pelo estímulo do bem-estar, o homem social é em regra menos perigoso que o homem animal; e o homem social, numa sociedade como a americana, é seguramente mais afável que o homem social de uma sociedade primitiva. Tirando isso, parece claro que num lugar onde não existissem armas de fogo ninguém mataria trinta e tal pessoas com uma arma de fogo. Tal e qual como, num lugar onde não existissem pessoas, ninguém mataria pessoas .
Arquivo do blogue
Links
- 31 da Armada
- Atlântico
- Arrastão
- As Aranhas
- Blasfémias
- ...bl-g- -x-st-
- Bomba Inteligente
- O Cachimbo de Magritte
- A Causa Foi Modificada
- Contra a Corrente
- Desesperada Esperança
- Devaneios
- Diário
- Estado Civil
- Ex-Ivan
- O Futuro Presente
- Gato do Cheshire
- Homem a Dias
- Incontinentes Verbais
- O Insurgente
- Mar Salgado
- Memória Inventada
- A Invenção de Morel
- Moody Swing
- Noite Americana
- No Quinto dos Impérios
- Origem das Espécies
- Pastoral Portuguesa
- Portugal Contemporâneo
- Still Kissin
- Tradução Simultânea
- Um Blog sobre Kleist
- Vício de Forma
- Voz do Deserto
- Abrupto
- Alexandre Soares Silva
- The American Conservative
- Ananana
- A & L Daily
- Artnet
- The Believer
- Blissblog
- Cinco dias
- Cinecittà
- Commentary
- flur
- Hitdabreakz
- Jazz e Arredores
- João Pereira Coutinho
- National Review
- Other Music
- Pitchfork
- Pobre e mal agradecido
- Provas de Contacto
- Shock Cinema
- Snobsite
- The Spectator
- Suicide Girls
- Wall Street Journal
- The Wire