(clicar para ver detalhe)
Release Information:
Studio: Warner
Region FREE
Aspect Ratio: 1.78:1
Feature 17.5 Gig
Single-layered 1080P
Blu-ray VC-1 encode
A Sexta Coluna
9.12.08
Blu-ray
p. by Eduardo
28.11.08
19.7.08
1.6.08
Cheira-me que para pouco
O mini-fenómeno Passos Coelho dificilmente sobreviverá tal como veio ao mundo: uma bizarra aliança de conveniência entre a cacicagem menezista (comandada sorrateiramente pelo grande castor), alguns debitadores de tiradas blogo-liberais e os últimos ressentidos do cavaquismo. Nesta história, Passos foi apenas um instrumento que soube usar bem os seus instrumentistas. No futuro, veremos para que é que isto serviu.
p. by Eduardo
7.10.07
Já no outro jogo, nada de novo a assinalar
p. by Eduardo
6.10.07
p. by Eduardo
5.10.07
Being Hiroshi Sugimoto
p. by Eduardo
3.10.07
o monólogo de Aguirre
I am the great traitor. There must be no other. Anyone who even thinks about deserting this mission will be cut up into 198 pieces. Those pieces will be stamped on until what is left can be used only to paint walls. Whoever takes one grain of corn or one drop of water... more than his ration, will be locked up for 155 years. If I, Aguirre, want the birds to drop dead from the trees... then the birds will drop dead from the trees. I am the wrath of god. The earth I pass will see me and tremble. But whoever follows me and the river, will win untold riches.
Claro que isto em alemão tem muito mais pinta.
p. by Eduardo
30.9.07
Rio sem regresso
Segundo reza a História, Ian Curtis ter-se-á suicidado depois de rever Stroszek, do mesmo Herzog. Aguirre não dá para isso. Klaus Kinski é um explorador exemplar. Com o seu ar alucinado, longe do Actors Studio, busca a imortalidade. Para ele, a morte só é admissível após cumprir a missão. E uma vez cumprida a missão não haverá morte capaz de o matar. Aguirre é um totalitário e um louco porque não admite recuos racionais perante a lucidez da (sua) vontade. Se, em 18 de Maio de 1980, Ian Curtis tivesse visto Aguirre, mesmo sem El Dorado à vista, em vez de suicidar-se teria eliminado, um a um, todos os seus companheiros dos Joy Division.
p. by Eduardo
Wire über alles
p. by Eduardo
20.9.07
A contra-revolução que veio de dentro
p. by Eduardo
17.9.07
16.9.07
Os chabals também se abatem (II)
p. by Eduardo
10.9.07
Dos fracos
p. by Eduardo
Choque ideológico
p. by Eduardo
O povo livre contra o "capitalista colectivo"
p. by Eduardo
21.8.07
Produtos naturais
O progressivo aumento da esperança média de vida (e da qualidade dessa vida) é uma vitória da química sobre a natureza no seu estado natural.
p. by Eduardo
9.8.07
Sensibilidade 6.ª coluna

p. by Eduardo
Barcelona
p. by Eduardo
7.8.07
7.7.07
4.7.07
Escravos das galés
p. by Eduardo
p. by Eduardo
Um pouco de equidade
p. by Eduardo
21.6.07
20.6.07
No início de Little Big Man, de Arthur Penn, paira uma das mais neilyoungescas e adoráveis ideias do Cinema. Um velho muito velho diz para o homem que o está a entrevistar "Turn that thing on!" ("that thing" é um gravador de fitas), e depois, ao mesmo tempo que a imagem passa para as grandes planícies do Missouri, começa: "one hundred eleven years ago, when I was ten years old, my family was wiped out by a bunch of indians...". One hundred eleven years ago, when I was ten ... O homem tinha cento e vinte e um anos.
p. by Eduardo
17.6.07
Às tantas, no imperdível programa dos Quase Famosos (ouvir aqui), o Nuno Costa Santos lança a pergunta ao Pedro Adão e Silva: qual é o Neil Young que preferes?
É uma das perguntas mais difíceis que conheço. Eu gosto de todos os Neil Young do mundo - do baladeiro, do rockeiro, do para cantar a volta da fogueira e do eléctrico, com ou sem Crazy Horse, do rural e do citadino, do político e do romântico, e até daqueles discos embaraçantes da década de 80, como Re-a-ctor, Landing on Water ou Life. Mas, a ter que escolher um - um só - escolheria, talvez, Rust Never Sleeps. Porque sintetiza bem toda a carreira de Neil Young (começa acústico e a solo e segue com os Crazy Horse), porque tem a melhor canção jamais escrita sobre o declínio de uma geração (Thrasher), porque alcança, em duas versões, o zenite do rock 'n' roll (My my, hey ... hey, my my), e porque é lá que se encontram os quinze segundos iniciais de música que mais vezes por dia me vêm à cabeça. Estes:
p. by Eduardo
16.6.07
O primeiro - que já conhecia bem na sua versão 30 ans de ... - confirma a competência dos franceses a escrever sobre cinema clássico americano. O documentário deixa-se ver mas não dispensa a leitura do livro homónimo, de Jim Hoberman e Jonathan Rosenbaum, a partir do qual foi adaptado. Agora, o livro de Jean-Baptiste Thoret tem sido uma belíssima surpresa. Contava lê-lo de forma salteada e a verdade é que, desde que lhe peguei, ainda não consegui pousá-lo. É certo que o meu interesse pelo cinema dos anos 70 tem crescido - com uma mão a tapar a cara, admito que já faltou mais para encomendar a obra completa do Hal Ashby - mas este livro, para além do tema, para além da fluência da escrita, é brilhante na forma como entra nos filmes dos movie brats e companhia, relacionando temáticas, realçando marcas estéticas, confrontando as linhas mestras do cinema da década de setenta com as do cinema do pós-guerra, e dando um retrato bem mais substancial do que o de Easy Riders, Raging Bulls: How the Sex, Drugs and Rock 'N' Roll Generation Saved Hollywood, de Peter Biskind.
p. by Eduardo
14.6.07
O que é feito de Pamela Anderson?
Fotografias de Marilyn Minter para o último número da Pakett.
p. by Eduardo
Meu amigo, o segredo - que não é segredo nenhum - é jantar tarde, chegar muito tarde, e não deixar nunca, mas mesmo nunca, que o chinês ou a velha matreira que espreitam pelas nossas costas deitem as mãos à máquina* onde jogamos. Para isso, convém, sempre que se vai buscar guardanapos, bloqueá-la pondo as chaves na ranhura das moedas.
(* A máquina de que falo não é uma fruit-machine qualquer. Não tem cerejas, nem cifrões, nem laranjas, nem ferraduras, nem double bar, mas apenas "bares", "melancias" e "setes". O mínimo que se ganha com uma combinação ganhadora é vinte vezes o que se apostou ("single bar" nas três colunas, jogando com uma só moeda). E é por as probabilidades de dar dinheiro serem bastante mais altas que já são poucos os casinos onde esta máquina existe)
p. by Eduardo
12.6.07
Côte D’Azur - notas culturais
Carne: em França, sê carnívoro. Na Provença, sê carnívoro sanguinário. Fois gras, bife tártaro ou, na pior das hipóteses, extremamente mal passado.
La Croisette: um passeio de excêntricos estéticos. Nós, por cá, há anos que nos ficamos pelos blazers do André Gonçalves Pereira.
Jogo: num casino, uma velhota sente-se mal e estatela-se no chão. Durante uns segundos, as pessoas que estão à sua volta páram de jogar e olham-na. Só uma sai do lugar para ver o que se passa. Pouco depois, garantida que está a ajuda, todas as outras viram a cara e voltam ao jogo. No chão, enquanto não chegam os médicos, a velha expele golfadas de sangue. Não se ouve nada a não ser o barulho das moedas a bater no tabuleiro das slot-machines.
Praia: Taormina, as ilhas gregas, Ibiza - as margens norte do Mediterrâneo são uma montra de orgulho e prepotência sexual. A Côte D’Azur não é excepção. Há uma saudável falta de vergonha e uma alegria em olhar e ser olhado. Para o bem e para o mal, as nossas praias têm mais areia e muito mais pudor.
Hotéis: a velha Europa é também a Europa dos grandes hotéis históricos: do Carlton ao Martinez ao Negresco ao Maeterlinck ao Hermitage. Hotéis belle époque, estilo art deco, onde se passam filmes do Hitchcock, e que inspiraram outros hotéis art deco – como o Copacabana Palace – onde se passam outros filmes do Hitchcock.
Mar: Azul-turquesa, mas com boas livrarias por perto.
Mónaco: demasiado dinheiro e carros bons para tão pouco espaço.
Noite: Tender is the Night tem passagens em Cap d’Antibes. Mas, na Europa do Sul, as mulheres há muito deixaram de ser passivas. Andam de mãos dadas. Vestem-se para despir. Tomam a iniciativa. Marcam o território.
Noite (2): Cars & girls, como na música dos Prefab Sprout.
p. by Eduardo
5.6.07
31.5.07
p. by Eduardo
28.5.07
Paul Bowles, logo no início das suas memórias, tem esta passagem notável:
"Eu estava sentado no baloiço, sob um dos áceres gigantescos, envolto pelos cheiros e sons de uma tarde estival do Massachusetts. Deixei-me cair para trás, pendurado de cabeça para baixo, quase a rasar a relva, e assim fiquei. Nessa altura, um relógio dentro da casa deu as quatro horas. Tudo recomeçou. Eu sou eu, o momento é agora, e estou aqui. O baloiço moveu-se um pouco, deixando-me ver as profundezas verdes de folhas de ácer e, mais acima, o céu incrivelmente azul."
p. by Eduardo
24.5.07
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