É possível gostar de Johnny Guitar sem ter lido o Bénard. Mas depois de ler o Bénard é-se obrigado a gostar mais de Johnny Guitar. Na educação cinéfila, como se sabe, há o antes e o depois de Bénard. Claro que a grande maioria dos filmes já são vistos no depois de Bénard. E isso, em regra, valoriza-os, engrandece-os, enobrece-os, dá-lhes contexto. Ontem, para não variar, a cinemateca passou Johnny Guitar. Não fui. Mas estou certo que a sala estava cheia de pós-Bénardianos - com mais ou menos golas altas, com mais ou menos óculos de massa - desejosos de assistir à fita e tentar perceber o porquê.
Arquivo do blogue
Links
- 31 da Armada
- Atlântico
- Arrastão
- As Aranhas
- Blasfémias
- ...bl-g- -x-st-
- Bomba Inteligente
- O Cachimbo de Magritte
- A Causa Foi Modificada
- Contra a Corrente
- Desesperada Esperança
- Devaneios
- Diário
- Estado Civil
- Ex-Ivan
- O Futuro Presente
- Gato do Cheshire
- Homem a Dias
- Incontinentes Verbais
- O Insurgente
- Mar Salgado
- Memória Inventada
- A Invenção de Morel
- Moody Swing
- Noite Americana
- No Quinto dos Impérios
- Origem das Espécies
- Pastoral Portuguesa
- Portugal Contemporâneo
- Still Kissin
- Tradução Simultânea
- Um Blog sobre Kleist
- Vício de Forma
- Voz do Deserto
- Abrupto
- Alexandre Soares Silva
- The American Conservative
- Ananana
- A & L Daily
- Artnet
- The Believer
- Blissblog
- Cinco dias
- Cinecittà
- Commentary
- flur
- Hitdabreakz
- Jazz e Arredores
- João Pereira Coutinho
- National Review
- Other Music
- Pitchfork
- Pobre e mal agradecido
- Provas de Contacto
- Shock Cinema
- Snobsite
- The Spectator
- Suicide Girls
- Wall Street Journal
- The Wire