Um western spaguetti ou um melodrama erótico, um policial manhoso ou um giallo, um Lucio Fulci ou um Samuel Fuller, quase todos de baixíssimo orçamento, tanto fazia, pouco interessava. Durante anos, Enio Morricone foi aceitando todo o trabalho que lhe era proposto, ao ponto de ser hoje autor de quatrocentos e tal bandas sonoras para filmes dos mais variados géneros e sub-géneros cinematográficos. Variedade a que responde, na sua sua música, com uma não menor diversidade de sons - os sons de que é feito o som Morricone: guitarras distorcidas e música concreta, percurssões africanas e gemidos ofegantes, arabismos psicadélicos e ritmos afunkalhados, bop e pop, cordas e coros, Miles Davis e Gil Evans, crime e dissonância. São dezenas e dezenas de discos. Este, compilado por Mike Patton e recomendado por John Zorn, é apenas um pequena amostra. Quem quiser ir por aí afora tem muito onde gastar e bastante com que se entreter.
2.3.07
Morricone B e Z (II)
p. by Eduardo
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