12 que na realidade são 14, entre o solitary man épico e arrebatador e o songwriter melodioso e kitsch (sei que para muita gente é redundância), numa tentativa conseguida de chegar perto do melhor Springsteen, dos calcanhares de Johny Cash e do olhar de Deus, com produção cuidadíssima para um som cheio, encorpado, bem apresentado. Se fosse um gajo novo e bonito seria capa da velha Rolling Stone. Se fosse inglês seria amigo do Jarvis Cocker. Se fosse francês teria os rock snobs a estenderem-lhe passadeiras. Se fosse português tocaria no metro da Avenida da Igreja. Como é americano, nascido no Brooklyn e bem recebido no midwest, vai limitar-se a vender muito. Muito e Bem. Há pouco disse bom. Emendo para muito bom. Já lá vai o tempo em que tínhamos vergonha de gostar destas coisas.
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